Sinopse não disponível.
Harold Grenouilleau
Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, foi um dos maiores atores e comediantes do país. Órfão e neto de escravos, escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu todas as barreiras imagináveis para um ator negro no Brasil, trabalhando com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane e Nelson Pereira dos Santos, entre tantos outros. Enquanto a mídia se aproveitava de suas polêmicas, Otelo moldou sua própria narrativa e discutiu o racismo que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de cem filmes.
Em meio às ruínas de nossa memória, o documentário reconstitui a “PRK-30”, uma obra-prima da nossa comédia, e encontra um rolo de filme que guarda um pequeno tesouro de nossa cultura.
O cinema pernambucano é considerado um dos quadros mais complexos do cinema brasileiro, principalmente por sua potência e seu estilo criativo. A presença das mulheres na realização cinematográfica raramente detém a mesma notoriedade histórica que a masculina, e o cenário pernambucano não foge disso. No contexto de “Amor, Plástico e Barulho”, podemos encontrar um filme-testemunho do processo de marginalização das mulheres no contexto da indústria criativa, relacionando temáticas de consumo e produção da música brega. Por isso, usamos “Feminino e Barulho” como uma forma de compartilhar o que aprendemos. Renata Pinheiro nos inspirou a criar uma narrativa que dá voz a quem precisa ser escutado. Viemos aqui mostrar um pouco delas e o que elas representam. “Feminino e Barulho” é um curta-metragem sobre amor, sobre feminilidade, sobre sororidade e empoderamento.
A atriz e comediante brasileira Gorete Milagres e o fotógrafo italiano Domenico Pugliese se uniram, voluntariamente, para realizar este vídeo em prol das vítimas da maior tragédia ambiental brasileira. Filomena é a personagem que Gorete criou, conhecida pelo público brasileiro há mais de 21 anos.
Ainouz se baseou na história de seus pais, Iracema, uma brasileira, e Majid, um argelino, que se conheceram nos Estados Unidos. Eles se separaram em 1965, quando ele retornou à Argélia e ela, ao Brasil, grávida. Karim só conheceu o pai aos 20 anos. O filme é um inventário afetivo dessa relação. “O Marinheiro das Montanhas” integra a seleção Sessões Especiais da 74ª edição do Festival de Cannes.
Nas eleições presidenciais de 2018, Campina Grande foi uma das únicas cidades no interior do Nordeste em que o candidato Jair Messias Bolsonaro obteve mais da metade dos votos válidos nos dois turnos. Mas as ligações do município com o bolsonarismo e as ideologias conservadoras vão muito além das urnas.
Dois dos últimos membros do povo indígena Piripkura ainda vivem como nômades na Amazônia, cercados por fazendas que estão se expandindo de forma violenta. A área só pode manter seu status de protegida com provas de que eles ainda vivem lá. Por isso, o servidor Jair Candor vai em busca deles.