Sinopse não disponível.
Erik de Bruyn
Desde 1989, a banda de metal mais lenta do planeta conjurou algumas das mudanças tectônicas mais marcantes da música. A banda Earth não apenas criou um subgênero de metal de ritmo glacial e desempenhou um papel fundamental na popularização do grunge, mas o líder visionário Dylan Carlson também fez isso enquanto lutava contra o tédio de uma pequena cidade, o vício em heroína e a trágica morte de seu colega de quarto e melhor amigo, Kurt Cobain. Apesar do alto volume de seu amado e belo drone metal, a Terra raramente teve muito a dizer sobre si mesma. Pela primeira vez, em uma saga comovente que respeita a música tanto quanto o elenco desorganizado de excêntricos e majestade surreal do Noroeste do Pacífico que a moldou, Clyde Petersen chega ao cerne do triunfo que poderia ter sido trágico da Terra, o banda lenta que mudou tudo que tocou.
Firmemente ancorado na tendência de um certo cinema contemporâneo de explorar as fronteiras entre as construções documentais e ficcionais da cena, o filme permite dar um passo a mais nesse caminho por conta da ocupação do seu protagonista, que vive cotidianamente não apenas a arte de encenar, como a de ensinar a atuar. Essa construção em espelhos é que dá ao filme um caráter único e diferente nesse contexto de produção e investigação audiovisual, atingindo momentos profundamente comoventes numa carta de amor ao ofício do ator.