Sinopse não disponível.
Daniel Karslake
Self
Self (as V. Gene Robinson)
Self - Founder, Soul Force
"O Grande Silêncio" é o primeiro filme sobre a vida interior da Grande Chartreuse, casa mãe da Ordem dos Cartuxos, uma meditação silenciosa sobre a vida monástica. Dezessete anos depois de ter pedido autorização para filmar no mosteiro, é dada autorização para entrar ao realizador, que filmará a vida interior dos monges cartuxos. Sem música à exceção dos cânticos do mosteiro, sem entrevistas, nem comentários, ou artifícios. Evocam-se unicamente a passagem do tempo, das estações, os elementos repetidos incessantemente durante o dia ou as orações. Um filme sobre a presença do absoluto e a vida de homens que dedicam a sua existência a Deus. O filme ganhou os Prêmios de Melhor Documentário no Festival de Sundance e nos Prêmios Europeus do Cinema.
Nesta série de duas partes do Channel 4, o professor Richard Dawkins desafia o que ele descreve como "um processo de não pensar chamado fé". Ele descreve seu espanto ao constatar que, no início do século XXI, a fé religiosa está ganhando terreno diante da verdade racional e científica. A ciência, baseada no ceticismo, na investigação e na evidência, precisa testar continuamente seus próprios conceitos e afirmações. A fé, por definição, desafia a evidência: ela não é testada e é inabalável e, portanto, está em contradição direta com a ciência. Além disso, embora as religiões preguem moralidade, paz e esperança, na verdade, diz Dawkins, elas trazem intolerância, violência e destruição. O crescimento do fundamentalismo extremo em tantas religiões ao redor do mundo não apenas coloca a humanidade em perigo, mas, argumenta ele, está em conflito com a tendência de milhares de anos de história da humanidade de progredir para se tornar mais esclarecida e mais tolerante.
Firmemente ancorado na tendência de um certo cinema contemporâneo de explorar as fronteiras entre as construções documentais e ficcionais da cena, o filme permite dar um passo a mais nesse caminho por conta da ocupação do seu protagonista, que vive cotidianamente não apenas a arte de encenar, como a de ensinar a atuar. Essa construção em espelhos é que dá ao filme um caráter único e diferente nesse contexto de produção e investigação audiovisual, atingindo momentos profundamente comoventes numa carta de amor ao ofício do ator.