Sinopse não disponível.
Self
David Thorpe é um escritor que não gosta da própria voz. Ele decide buscar ajuda profissional para mudá-la enquanto investiga a origem do jeito de falar estereotipado dos homossexuais e o preconceito com quem fala assim.
O filme tem o seu início na primavera de 42, em Paris, Jean e Philippe arriscam as suas vidas para ajudar Sarah, uma amiga de infância de Jean que é judia e cuja família foi assassinada pela Gestapo. Jean é o grande amor de Sarah, mas ele é homossexual e apaixonado por Philippe, membro da resistência francesa. Mesmo assim, os três conseguem manter uma relação harmoniosa, até que entra em cena o irmão de Jean, colaborador dos nazistas. Quando Jean é falsamente acusado de manter um caso com um oficial alemão, começa a descida ao inferno sob o signo do triângulo rosa.
Por meio de entrevistas, analisamos a vida da escultora e vanguardista Maria Martins, que também foi musa do artista do Dadaísmo Marcel Duchamp. O trabalho dela, combinando influências ocidentais e principalmente surrealistas, dividiu o tradicionalismo no Brasil e no exterior.
Nova York, 1980. Na cena de bailes de drag em Harlem, com afro e latino-americanos, casas rivais competem em disputas acirradas por troféus. Entretanto, voguers lendários, drag queens e mulheres trans, incluindo Willi Ninja, Pepper LaBeija e Venus Xtravaganza, revelam as regras e tradições da cena.
O universitário Bobby é preso com drogas em uma área gay. As investigações revelam que ele manteve relações com um homem mais velho. Daí em diante sua vida vira um inferno, pois os colegas de faculdade passam a hostilizá-lo e querem sua expulsão, causando constrangimento à sua família.
Martin é um ator suíço que foi condenado a cumprir pena por ter se envolvido sexualmente com um rapaz ainda menor de idade. Já dentro da prisão, Martin se ocupa de produzir uma pequena peça teatral para os detentos e as suas famílias, e durante os ensaios conhece Thomas, o filho de um carcereiro da prisão. Os dois se apaixonam, mas trata-se de um amor impossível e sujeito à consequências.
Firmemente ancorado na tendência de um certo cinema contemporâneo de explorar as fronteiras entre as construções documentais e ficcionais da cena, o filme permite dar um passo a mais nesse caminho por conta da ocupação do seu protagonista, que vive cotidianamente não apenas a arte de encenar, como a de ensinar a atuar. Essa construção em espelhos é que dá ao filme um caráter único e diferente nesse contexto de produção e investigação audiovisual, atingindo momentos profundamente comoventes numa carta de amor ao ofício do ator.