Sinopse não disponível.
Oswald von Richthofen
Nos anos 50, quando a futura República Democrática do Congo ainda era uma colônia belga, uma geração inteira de músicos fundiu as músicas tradicionais africanas com a música afro-cubana para criar a eletrizante rumba congolesa, um estilo que conquistou todo o continente graças a um ritmo contagiante, sons de guitarra cativantes e vocais suaves.
Jazz e descolonização interligados em uma narrativa poderosa que reconta um dos episódios mais tensos da Guerra Fria. 1960, ONU se tornou o palco de um terremoto político quando a luta pela independência no Congo colocou o mundo em alerta máximo. A nação recém-independente enfrentou seu primeiro golpe de estado, orquestrado por forças ocidentais e Bélgica, que estavam relutantes em abrir mão do controle sobre sua antiga colônia rica em recursos. EUA tentaram desviar a atenção enviando o embaixador do jazz Louis Armstrong ao continente africano. 1961, Patrice Lumumba líder congolês foi brutalmente assassinado, silenciando uma voz-chave na luta contra o colonialismo; sua morte foi facilitada por agentes belgas e da CIA. Os músicos Abbey Lincoln e Max Roach entraram em ação, denunciando o imperialismo e o racismo. O premiê soviético Nikita Khrushchev intensificou suas críticas aos EUA, destacando as barreiras raciais que caracterizavam a sociedade americana.