Ano de 1970, ditadura militar. Antonio Carlos de Brito abandona um destino próspero e se torna Cacaso, um dos líderes do movimento da poesia marginal, na luta contra a censura estipulada na época.
José Joaquim Salles
Self
Self (archive)
Comemorando 50 anos de carreira, Maria Bethânia rodou o Brasil em 2105 com o espetáculo "Abraçar e Agradecer". É aqui registrado, com direção e cenografia de Bia Lessa, luz de Binho Schaefer, em parceria com a diretora, produção musical de Guto Graça Mello, o show traz um cenário com imagens que projetam no chão, a geografia, a estrada por onde Bethânia caminha, e a iluminação faz o papel da cenografia, criando ambientes e imagens. Bethânia canta músicas de todos os tempos, inéditas ou não na sua voz, e canções compostas para esta comemoração por Paulo C. Pinheiro e Dori Caymmi. Traz compositores novos e outros tão conhecidos em sua voz como Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, Chico César e Roque Ferreira, além de compositores que marcaram sua carreira como Caetano Veloso, Chico Buarque, Dorival Caymmi e Gonzaguinha. Não ficam de fora os textos, tão marcantes em seus shows, de Wally Salomão, Clarice Lispector, Carmem Oliveira e Fernando Pessoa.
Curta metragem independente, primeiro trabalho cinematográfico dos criadores. O filme retrata a trajetória de um operário que, intrigado com reflexões que tem tido sobre o cenário desigual em que vive, passa a escrever sobre sua percepção da realidade, ao passo que, aos poucos, amadurece sua visão de mundo, desenvolve sua consciência de classe e entende seu papel na luta politica social.